Maduro condena violência no Parlamento venezuelano e pede investigação
No dia da celebração da independência da Venezuela, a sede da Assembleia Nacional foi invadida por um grupo de manifestantes
Por Nocaute em 06 de julho às 09h51O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou os atos violentos que aconteceram na quarta-feira (05/7) na sede da Assembleia Nacional, em Caracas, e ordenou uma investigação sobre a invasão do prédio e as agressões. Pelo menos 12 deputados e funcionários do Parlamento ficaram feridos.
“Condeno absolutamente esses fatos, até onde os conheço neste momento. Jamais serei cúmplice de nenhum caso de violência. Eu os condeno, ordenei uma investigação e quero que se faça justiça”, afirmou Maduro.
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Presidente Maduro durante celebração da independência, ao lado da deputada Cilia Flores (Foto: Telesur)
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O Legislativo invadido por um grupo de manifestantes supostamente chavistas, que agrediu algumas pessoas no fim das celebrações do Dia da Independência da Venezuela.
Maduro disse não aceitar violência de nenhum lado e pediu a paz no país, principalmente porque se aproximam as eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, marcadas para 30 de julho.
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“Gostaria que a oposição condenasse os atos de violência quando atacam unidades militares como [a base aérea] La Carlota, mas eles se calam, ou quando atacam hospitais infantis e maternidades. Gostaria que a direita condenasse o ataque terrorista com bombas e balas de um criminoso que estamos buscando contra a sede do TSJ [Tribunal Superior de Justiça] onde quase mata crianças, mulheres e trabalhadores”, afirmou Maduro.
Em entrevista à Telesur, manifestantes pró-Maduro dizem ter sido atacados por deputados oposicionistas. Relatam que foram agredidos enquanto faziam um protesto pacífico na porta da Assembleia Nacional com objetivo de entregar um documento pedindo fim da violência por parte dos grupos de oposição ao governo.
Assista a um dos depoimentos:
Este joven fue linchado dentro de la AN por diputados opositores@NicolasMaduro @VillegasPoljak @dcabellor pic.twitter.com/3lMZwdGWA0
— oswaldo rivero (@mangozurda) 5 de julho de 2017
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Juarez Campos
07/07/2017 - 17h06
Esse blog acredita nas fontes oficiais do ditador incompetente Maduro?
Que decepção.
C.Poivre
07/07/2017 - 11h54
EUA são derrotados na guerra econômica movida contra a Rússia através das “sanções”. A economia russa se fortaleceu, o país se tornou auto-suficiente internamente e criou a indústria mais diversificada do mundo:
Octavio Pires
06/07/2017 - 18h39
Pois eu entendo que o governo de Maduro, que aliás conta com apoio de todas as forças armadas, já está demorando muito para dar o troco nesses terroristas que não hesitam em atacar creches e hospitais, violentando crianças e pessoas enfermas, com o único objetivo de espalhar pânico no país e provocar um golpe de estado. Como diz Maquiavel: ” As guerras não se protelam. Quando isso acontece redunda sempre em benefício do inimigo”. E coloca inimigo nisso, porque atrás de tudo estão os Estados UNidoss e parte da Europa.E o objetivo maior é exatamente se apoderar do petróleo, que a Venezuela é a maior reserva mundial desse minério. Aliás, também não foi outro o motivo que fizeram os Estados UNidos colocarem um pária abjeto na presidência do Brasil: os poços do pré sal, que estão sendo entregues por um preço menor que aquele que custa uma lata de Coca Cola.
José Eduardo Garcia de Souza
06/07/2017 - 13h05
Nossa! Maduro agora condena a violência das suas hostes? Não é mais “resposta popular espontânea?” Será porque já sentiu que não se segura mais no poder, de um jeito ou de outro?