Brasil

Ausência de candidatura de Freixo frustra união da esquerda do Rio

Durou pouco a possibilidade de PT, PC do B e PSOL construírem unidade em cima de uma única candidatura ao governo do Rio de Janeiro. Aparentemente nos últimos dias um acordo vinha sendo costurado para PT e PC do B apoiassem  o PSOL – desde que o candidato do partido fosse o deputado estadual Marcelo Freixo.
A deputada federal do PC do B Jandira Feghali afirmou ao Nocaute que “a união da esquerda é uma obrigação moral para unir forças” e que se caso Freixo fosse candidato, o PCdoB poderia rever a decisão de lançar o vereador de Niterói, Leonardo Giordano, como pré-candidato. “O nosso trabalho pela unidade da esquerda no Rio sempre foi pra valer, mas nunca conseguimos viabilizar que o jogo virasse”, declarou Feghali.
O presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, diz que o momento requer que “vaidades partidárias” sejam deixadas de lado e que o nome mais forte para disputar o governo do Rio é o de Marcelo Freixo: “Mesmo o PSOL tendo o Boulos como candidato a presidente, se seu palanque for aberto aos candidatos da esquerda (Lula, Boulos e Ciro), pode-se montar tranquilamente uma frente popular vitoriosa para ganhar o governo do Estado e fazer a revolução popular, democrática que dê dignidade ao povo e às comunidades do Rio de Janeiro”.
A proposta, que vinha ganhando apoio nas redes sociais, acabou se frustrando quando Freixo afirmou que seria candidato a deputado federal. Procurado pelo Nocaute, Freixo afirmou por meio de sua assessoria que não comentaria o assunto, mas divulgou nota na qual afirma que o PSOL já tem um pré-candidato, o vereador Tarcísio Motta. “Fico honrado com a menção ao meu nome para concorrer ao governo do Estado e somos favoráveis ao diálogo e à união das esquerdas”, diz a nota.

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  1. Avatar

    PSOL está fazendo o papel da esquerda que a direita gosta.
    Acabou de perder meu apoio num possível segundo turno – que acho difícil com Tarcísio Mota.
    Lamentável a atitude de Freixo.

  2. Avatar

    Freixo tem um projeto pessoal decidido na casa da Paulinha, o centro de operações do piçol. Depois, com o patológico ressentimento que tem contra o PT, como iria aceitar alguém do partido mais querido do Brasil em seu palanque?

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