Cultura

Oiticica é tema de primeira retrospectiva nos EUA em grande escala

Por Clarissa Carvalhaes
Correspondente do Nocaute em NYC
Um dos artistas mais originais do século XX, Hélio Oiticica (1937 – 1980) está sendo homenageado em um dos espaços mais importantes de Nova York, o Museu Whitney. “Organizar Delirium” é a primeira retrospectiva em grande escala do artista nos Estados Unidos. A exposição, que reúne duas décadas do trabalho, pode ser vista até primeiro de outubro.
A mostra inclui significativas instalações em grande escala, incluindo “Tropicalia” e “Eden”, e examina o envolvimento do artista com música e literatura, bem como sua resposta à política e ao ambiente social.
Mas a grande sacada de “Organizar Delirium” é ter conseguido destacar em particular um período decisivo do artista: os anos que passou em Nova York (na década de 1970). Um período que foi considerado por anos como sombrio e improdutivo é hoje, reconhecidamente, uma das fases onde Oiticica mais se sentiu inspirado. Tanto pelo cenário de arte e da música, como a poesia e o teatro nova-iorquino.
O Nocaute aproveitou para conferir a mostra e entrevistar dois nomes de peso: o compositor experimental brasileiro e americano Arto Lindsay (que organizou dentro de “Delirium” uma série de palestras, exibições e apresentações musicais explorando Tropicália, samba e a vanguarda brasileira) e Christopher Dunn, autor de “Jardim da Brutalidade: Tropicália e Emergência de uma Contracultura Brasileira” e “Contracultura: Artes Alternativas e Transformação Social em Autoritário Brasil”.
Assista a seguir:

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