Começa a vigorar nesta terça-feira mais uma medida de Madri para asfixiar a Catalunha e impedir a realização do referendo sobre a separação do estado, marcado para o dia 1º de outubro.
O Ministério da Fazenda se reuniu nesta segunda com representantes dos principais grupos bancários da Espanha para explicar como devem aplicar a ordem publicada no diário oficial espanhol no último sábado, para impor o controle financeiro à Catalunha. A medida bloqueia o acesso às contas e o uso de cartões de crédito corporativos do governo catalão.
A Generalitat deverá remeter à Fazenda uma lista com todos os pagamentos pendentes, como salários de funcionários. Só serão liberados recursos para serviços fundamentais, como saúde, educação e serviços sociais.
Os bancos participarão do bloqueio econômico impedindo que se façam pagamentos com cartões de crédito do governo catalão. Segundo o jornal espanhol El Diario, ainda não ficou claro como esse controle funcionará tecnicamente, mas os bancos devem pedir uma declaração oficial de que é uma conta aprovada pelo Estado por não ser destinada a pagar nenhuma atividade relacionada com o referendo.
Apesar da declaração da ilegalidade do referendo pelo Tribunal Constitucional espanhol e das ameaças de prisão de até oito anos a quem defender a votação, cerca de 700 prefeitos da Catalunha que apoiam o movimento se manifestaram no final de semana no Palau de la Generalitat, sede do governo catalão, e no Ajuntament, a Câmara.
O governo central também tentou bloquear o site oficial do referendo. O fundador do Wikileaks, Julian Assange, divulgou um espelho, um site onde estão todas as informações do original censurado: “Temos muita experiência em frear censuras abusivas. Estou feliz por ajudar a proteger os direitos de publicação do site do referendo da Catalunha”, escreveu pelo Twitter.
O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, continua afirmando que o referendo não acontecerá: “os independentistas estão cometendo um erro e vão nos forçar a fazer aquilo que não queremos”.
Grupos de advogados ativistas já se mobilizaram para prestar assistência a quem for detido durante a campanha eleitoral e o dia do referendo.
Paulo de Rezende says:
Caros todos, quanto a mim eu sou contra a divisão da Espanha. Estes catalães são nacionalistas e ativistas fanáticos. Uma vez nós estávamos em Barcelona e indo numa agência de turismo, para pegar prospectos, falei em espanhol e pedindo prospectos, fomos informados que em espanhol não tinham. Protestei dizendo que estávamos na Espanha cuja língua oficial é o espanhol. Somente tinham em catalão, francês e inglês. A mesma coisa acontecia em museus. Nas escolas não se ensina mais o espanhol. Tudo é em catalão. Quando se sabe que eles são 5 milhões quando o espanhol é falado por 500 milhões, neste vasto mundo…
Abs
Paulo de Rezende – Estrasburgo, França
Paulo de Rezende says:
Caros todos, quanto a mim eu sou contra a divisão da Espanha. Estes catalães são nacionalistas e ativistas fanáticos. Uma vez nós estávamos em Barcelona e indo numa agência de turismo, para pegar prospectos, falei em espanhol e pedindo prospectos, fomos informados que em espanhol não tinham. Protestei dizendo que estávamos na Espanha cuja língua oficial é o espanhol. Somente tinham em catalão, francês e inglês. A mesma coisa acontecia em museus. Nas escolas não se ensina mais o espanhol. Tudo é em catalão. Quando se sabe que eles são 5 milhões quando o espanhol é falado por 500 milhões, neste mundo…
Abraços
Paulo de Rezende Estrasburgo, França
Romyr Conde Garcia says:
Apoio a independência da Catalunha, mesmo sendo de origem Galega.
Todo povo tem o direito a auto determinação…. todo povo é soberano.
O que o governo central espanhol está fazendo já vi isso antes…. na Irlanda, Kosovo, Sudão do Sul, Ucrânia, etc… no final eles sempre perdem.